Uma das verdades mais contundentes sobre o mundo jurídico foi
afirmada pelo mestre uruguaio Eduardo J. Couture (1904-1956): "O Direito se aprende estudando;
porém se pratica pensando".
Então, vale dizer que é sobre a análise e o exame de matéria
jurídica pelos juristas (de maneira geral) que se pratica, de fato, o Direito.
Ou seja, o estudo de caso concreto favorece amplos conhecimentos e
posicionamentos, pois assim existem possibilidades de se ajustar determinado
fato jurídico com a orientação das leis, das doutrinas, das jurisprudências e
de outras fontes.

Contudo, em termos poéticos, apresento o poema "Caso
concreto" com o objetivo de proporcionar uma outra margem de interpretação
ao leitor sobre este assunto, e, sobretudo, objetivando se declarar de uma
forma diferenciada à pessoa amada. Veja só:
Poerídica: Caso concreto
Quero ter um caso concreto
com você,
mas não quero que seja
divergente,
quero uma só corrente
que entrelace as boas
intenções
da gente.
Quero mesmo ter um caso
concreto
com você.
Mas não é
"concreto" de cimento,
é "concreto" por
ser real,
tendo como norma de fundamento
a de eficácia plena ao
casal.
Quero viver um caso concreto
com você.
E a gente chamará este caso
de nosso caso,
caso você queira, é claro.
Só não sei se "a
gente"
é pronome do caso reto
ou do caso oblíquo.
Ou de nenhum dos casos?
É, talvez eu esteja criando
caso à toa...
Mas não!
Você é o maior CASO
que eu quero
e espero
na vida.
De todos os CASOS
que eu já vivi
você não é
despedida.
Com base na minha carência,
te quero com tanta urgência
que o meu caso parece
até caso de polícia...
...se eu não me policiar,
te prendo em mim
comigo dentro
sem chave
e sem chance
de livramento!
Então,
você já sabe que eu quero
realmente,
ter um caso concreto
com você.
E neste caso,
por acaso,
quem sabe
eu caso.
Rafael Clodomiro
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