quarta-feira, 13 de julho de 2016

Poesia na OAB e na FGV!

No último Exame da OAB, o examinador da FGV se deparou com um texto não muito convencional, uma poesia jurídica na peça.



“Estou eu muito feliz
e grato!
Não quis fazer
O exame da OAB
De imediato
Assim que me formei.
Quis esperar
O tempo que achei
Melhor.
E exerci na boa
Esse meu direito.
Quis fazer este ano.
E fiz do meu jeito.
Fiz uma poesia
Na peça prático profissional.
Quis correr o risco
Com essa atitude
Nada convencional
De ser reprovado.
Mas, a contrario sensu,
Hoje há no mundo
Mais um poeta advogado!”

Caros amigos! É com imensa alegria (e com poesia) que comunico a minha aprovação no último Exame da OAB. Aqui no JusBrasil já vinha postando alguns poemas jurídico, e também através da minha página Poerídica, pratiquei bastante o meu lado juridicamente poeta.:-) Certamente, posso dizer que isso me deu muita confiança para fazer poesia na prova.
O XIX Exame de Ordem Unificado, na matéria de Direito Constitucional, enunciou para a peça prático-profissional um caso sobre a morosidade do Congresso Nacional que ainda regulamentou o art. , inciso XXIII, da Constituição da Republica Federativa do Brasil de 1988. E visando essa regulamentação, determinado partido político, com representação no Congresso, queria ajuizar a medida judicial objetiva apropriada.
Sendo assim, a peça cabível que o examinador da FGV aceitaria era uma ADO, Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão.
Bom, foi isso que eu escrevi, uma ADO, só que um pouco diferente, né. Enderecei, qualifiquei o legitimado e estruturei a peça corretamente, porém, quebrei a formalidade quando poetizei na Fundamentação da Ação. No tópico “Do Direito” não contive minha alma de poeta e ali escrevi alguns versos sobre o direito em questão.
4,2 foi a nota que o examinador me deu na peça. Aí vocês poderiam pensar: “Será que ele te tirou 0,8 porque você fez poesia onde não devia?” rsrs certamente não foi por isso (e que bom!). Os décimos que perdi foi por descuido de citar alguns artigos.
Então, desse modo podemos concluir que fazer poesia não é descuido! É sim algo muito importante para esse mundo que precisa mais de lirismo e sentimento.
Vamos poetizar o Direito! \o/ Continuarei assim (mais do que nunca) manifestando o amor pelo Direito através de poesias jurídicas…:-D 

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