A
Lei de Acesso à Informação Pública, Lei nº. 12.257/2011, completa neste mês de
maio, dois anos em vigor.
Com esta Lei, o princípio da publicidade
(previsto no artigo 37 da CF) e a transparência das informações tornaram-se a
regra na Administração Pública, e o sigilo, a exceção. Assim, qualquer pessoa
pode ter acesso a documentos e informações que estejam sob a guarda de órgãos
públicos, em todos os poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e em todos
os níveis de governo (União, Estados, Municípios e Distrito Federal).
E
para brindar o 2º aniversário da Lei de Acesso à Informação (LAI), norma
importantíssima para a consolidação da democracia no país, apresento aqui uma
singela homenagem poética.
Intertextualidade
Esta
homenagem tem como base as poesias de Carlos Drummond de Andrade, Ferreira
Gullar, Vinícius de Moraes, Cecília Meireles e Mário Quintana.
Veja
os trechos das poesias que utilizei para escrever a "Visão poética sobre o
Acesso à Informação":
"No meio do caminho
tinha uma pedra
tinha um cadeado no meio do
caminho."
(Carlos Drummond de Andrade)
"Como dois e dois são
quatro
sei que a vida vale a pena
mesmo que o pão seja caro
e a liberdade pequena."
(Ferreira Gullar)
"De tudo, ao meu amor
serei atento
antes, e com tal zelo, e
sempre, e tanto
que mesmo em face do maior
encanto
dele se encante mais meu
pensamento."
(Vinícius de Moraes)
"Eu canto porque o
instante existe
e a minha vida está
completa.
Não sou alegre nem sou
triste:
sou poeta"
(Cecília Meireles)
"Todos estes que aí
estão
atravancando o meu caminho,
eles passarão,
nós passarinho."
(Mário Quintana)
Poerídica:
Visão poética sobre o Acesso à
Informação
No meio do caminho tinha um
cadeado
tinha um cadeado no meio do
caminho.
Porém,
Como dois e dois são quatro
sei que a Informação vale a
pena
mesmo que o seu conteúdo
seja amargo
e a oportunidade pequena.
Dessa maneira,
De toda Informação serei
atento
antes, e com tal zelo, e
sempre, e tanto
que mesmo em face do maior
escândalo
dela se produza mais nosso
crescimento.
Por conta disso,
Eu cobro porque a Informação
existe
e a nossa vida almeja
evolução.
Não sou bobo nem sou triste:
sou cidadão!
E devemos sempre lembrar que...
Todos os governos que aí
estão
atravancando o nosso caminho,
eles passarão,
nós passarinho.
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